Cap 1- A grande carta

Acordei com a minha mãe me chamando como todos os dias,já era 6h30. Levantei, fiz minhas higienes matinais, coloquei meu uniforme e desci para tomar café meus pais e minha irmã, que amava me irritar, já estavam tomando café.

(Sn)  Bom dia família... e Rafaela.

(Rafaela) Bom dia irmãzinha linda – disse num tom de ironia - 

(SM)Bom dia filha

(SP)Bom dia minha linda!!

(SM)Mamãe já chegou a carta da Escola de artes?

(SM)Não meu amor, é mais provável que chegue hoje a tarde.

(Rafaela) Pra ser iludida garota,você nunca irá conseguir essa bolsa.

(SN) Não vou perder tempo com vc,a estou atrasada para o colégio.

Peguei minha mochila e fui para o carro do meu pai que me levou.

As aulas passaram normalmente até bater o sinal da saída, guardei minhas coisas e fui para casa sem ao menos me despedir de meus amigos,estava muito ansiosa para saber o resultado da bolsa,essa é minha grande oportunidade, estudar em alguma das melhores escolas de artes no mundo, o único problema é que não sabia para qual cidade iria, ou ate mesmo qual pais.Cheguei em casa,joguei minha mala em qualquer canto da sala  e corri para o meu quarto:

Cheguei lá e logo olhei diretamente para a cama, onde havia um envelope, me aproximei da cama e peguei-o e vi meu nome nele. Fiquei com um certo receio de abri-lo, desci correndo ao encontro de meus pais que ja estavam na mesa prontos para almoçar

(SN) Mãe, olha o que chegou. Uma carta de Los Angeles, será que é de lá a bolsa?

(SM) Por que ainda não abriu? Tenta abrir minha filha, vai que seja. 

(SN) Queria abrir na frente de todos.

(Rafaela) Claro, para todos vermos o seu fim na carreira musical.

(SP) Rafaela não zombe da sua irmã, por favor.

(SN) Vou abrir.

Fitei aquele envelope por uns 15 segundos e tomei coragem de abrir, minha vida inteira estava naquele papel. Começei a abrir pela ponta direita, logo retirei uma folha branca e desdobrei-a, não fiz uma cara muito boa, minha mãe me olhou com uma cara de preocupação,meu pai já estava pronto para chorar e minha irmã me olhava com uma cara de feliz... Logo, gritei, chorando: